segunda-feira, 16 de maio de 2011

Be happy!


Sou tomada hoje por uma sensação intensa de felicidade. Gratidão, esperança ou qualquer sintoma similiar. Tenho vivido situações intensas, outras tensas e engraçadas. Mas nunca estive tão bem.  Bem com as minhas escolhas, com os meus defeitos. Nunca estive com tanta esperança no coração , com uma visão tão ampliada dos dias melhores que chegaram e dos que ainda virão. Nunca senti Deus tão perto de mim como agora. Há tempos não me sinto tão confortavél na minha própria pele. Mas isso não veio de graça, nem foi resultado de algo cabalistico ou um super livro de auto ajuda, isso é resultado de aceitação. Aceitar que minhas vontades nem sempre vão na mesma proporção que os meus limites, que não tenho obrigação de ser sempre feliz, que não consigo agradar toda a face da terra. Aceitação em notar  que apesar da série de defeitos que possuo eles se equilibram em alguma balança oculta do universo com as minhas qualidades e fazem com que isso seja uma dose coerente e agradavel. Aceitar que as minhas cobranças muitas vezes são insanas. Aceitar que os meus erros me encaminham para bons acertos. Aceitar  a conviver com as esperas necessárias. Aceitar o outro como e pelo que ele é e não querer ficar modificando-o e se torturando por não conseguir. Aceitar que sou incompleta, as vezes incoerente, mas que todos os dias o ritmo da vida me impulsiona mudanças. E assim vou modificando e me refazendo. 
Aceitação essa é a palavra. Muitas vezes a opinião alheia, os comentarios maldosos tem um impacto muito grande no nosso equilibrio. O importante é saber dosar até que ponto isso pode ou deve nos afetar. E qual dessas opinões são verdadeiramente importantes, poucas são acredite. Só que nos ama, que nos conhece de verdade é capaz de dar opiniões verdadeiramente coerentes e construtivas. E eu aceitei tudo isso. Todos os prós e contras. Todas as versões que sou. Tudo o que sou. Toda a minha inquitude, intensidade e loucura. Todas as minhas manias. Tudo. Aceitei tudo isso. 
Hoje sou arrebatada por essas boas sensações. Um turbilhão delas. Boas, calmas e intensas. Respiro fundo e absorvo todas elas . E  desejo irradiar  todos com essas sensações. Com sensação de que ser o que a gente é a nossa melhor opção. A nossa melhor versão. A nossa salvação. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Belo, coeso, inconsequente, puro, sábio, bem escrito.

No final, tudo é mesmo questão de aceitação. A vida é isso daí, ou a gente aceita ou a gente é esmagado!

Adoreii!!!

Bj,

Jair Solin