sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Pensamentos soltos traduzidos em palavras.




É tanta coisa pra dizer que já não consigo.
Eu poderia começar este post de inúmeras maneiras, poderia começar falando de você como um todo, fazendo uso de vários adjetivos, empregando inúmeras definições, conceitos, teorias, fotos e fatos.
Poderia também tentar resumir a nossa amizade em frases, em pensamentos soltos em meras linhas.
Poderia aqui quantificar e qualificar diversas coisas que caracterizam você, qualidades, manias, jeitos e gestos.
Poderia fazer todas essas coisas juntas ou separadas, empregar todas as palavras que conheço, talvez todas que existam, usando a mais fiel versão dos fatos, empregados da maneira mais coerente possível. Sim eu realmente poderia fazer isso, mas creio que seria um pouco desnecessário, pois como você já sabe, eu não sei definir, quantificar ou qualificar sentimentos, meu coração e livre e despojado demais para isso,assim como o seu. A única palavra que posso empregar, em nome de tudo o que a gente tem é Felicidade.
Felicidade por esses anos de amizade, pela forma que nos conhecemos, pelo cuidado com a nossa amizade, pelo conhecimento mutuo, pelos nossos papos de musica, cinema, livros literatura, política, rs. Pelas nossas filosofias cotidianas, pelos nossos avessos, pelo contraste de idéias, pelo respeito, pelo desejo sempre de evoluir, pela vontade de tornar o mundo um lugar melhor, pelas nossas trilhas sonoras mais inusitadas, pelo nosso jeito único de dizer as coisas, pelos bons momentos e por aqueles nem tão bons, por toda a nossa historia, pelo nosso passado, presente e futuro, e por tudo o que Deus nos reserva.
Nada do que eu disser ou desejar nesse dia a você faz jus ao sentimento que tenho, então te desejo tudo de melhor que há nesse mundo e que nos possamos comemorar muito, muito tempo juntas. Feliz aniversario querida!!
Amo sempre!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Sempre!




Eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidade, não o passado corroendo o futuro! O que eu disser soará fatal e inteiro! Não haverá nenhum espaço dentro de mim para eu saber que existe o tempo, os homens, as dimensões, não haverá nenhum espaço dentro de mim para notar sequer que estarei criando instante por instante, não instante por instante: sempre fundido, porque então viverei, só então viverei maior do que na infância, serei brutal e malfeita como uma pedra, serei leve e vaga como o que se sente e não se entende, me ultrapassarei em ondas, ah, Deus, e que tudo venha e caia sobre mim, até a incompreensão de mim mesma em certos momentos brancos porque basta me cumprir e então nada impedirá meu caminho até a morte-sem-medo, de qualquer luta ou descanso me levantarei forte e bela como um cavalo novo (Clarice Lispector)