sexta-feira, 10 de maio de 2013

Sobre amor de mãe.






Celebrando este mês mariano, celebramos mulheres de SIM, mulheres corajosas. Mulheres que guardam silêncios no coração. Mulheres que caminham aos pés de tantas cruzes e que tantas vezes as carregam sozinhas. Mulheres como Maria.  Mães que,  como Maria  rolam lagrimas de sangue e de amor.
O amor é a experiência do cuidado, e ninguém entende mais disso do que Mãe, que tem esse amor  cuidadoso, detalhista e zeloso . Assim como o amor de Deus.
Há sem duvida uma grande sacralidade nesse amor, similar ao de Deus. O dom de dar a vida. O dom de educar e conduzir.
Amor que se contenta em amar. 
Como não recordar todos os dias tamanha graça dada á nos?
Como não crer em um Deus que nos deixa parte dele na Terra para nos ensinar a ser pessoa de verdade.
Amor de mãe é amor de Deus. E eles se misturam por se parecerem. Causam constrangimento ao nosso coração por nos amar inteiramente e, como somos. Por não impor condições para nos amar.
A você mãe dizer obrigado me parece pouco. Tentar explicar é correr o risco de empobrecer o significado e a importância. Então só cabe agradecer.
E não apenas pelo amor ofertado. Mas pelo sono perdido, pelas preocupações causadas,pelo egoísmo, por toda rebeldia e ingratidão. 
Mas  cabe também o perdão. Por todos os momentos em que não amei como deveria.
Perdão pelas vezes que recusei seu colo e mão estendida.
Perdão por não saber amar e cuidar na mesma proporção de que amado e cuidado sou.
A vocês mulheres de sim. Mulheres de palavras e silêncios. Mulheres cheias de graça nos oferto o que há de mais simples e sincero, a infinita gratidão.