Celebrando este mês mariano, celebramos mulheres de SIM,
mulheres corajosas. Mulheres que guardam silêncios no coração. Mulheres que
caminham aos pés de tantas cruzes e que tantas vezes as carregam sozinhas.
Mulheres como Maria. Mães que, como Maria rolam lagrimas de sangue e de amor.
O amor é a experiência do cuidado, e ninguém entende mais
disso do que Mãe, que tem esse amor
cuidadoso, detalhista e zeloso . Assim como o amor de Deus.
Há sem duvida uma grande sacralidade nesse amor, similar ao
de Deus. O dom de dar a vida. O dom de educar e conduzir.
Amor que se contenta em amar.
Como não recordar todos os dias tamanha graça dada á nos?
Como não crer em um Deus que nos deixa parte dele na Terra
para nos ensinar a ser pessoa de verdade.
Amor de mãe é amor de Deus. E eles se misturam por se
parecerem. Causam constrangimento ao nosso coração por nos amar inteiramente e,
como somos. Por não impor condições para nos amar.
A você mãe dizer obrigado me parece pouco. Tentar explicar é
correr o risco de empobrecer o significado e a importância. Então só cabe
agradecer.
E não apenas pelo amor ofertado. Mas pelo sono perdido, pelas preocupações causadas,pelo
egoísmo, por toda rebeldia e ingratidão.
Mas cabe também o perdão. Por todos os momentos em que não
amei como deveria.
Perdão pelas vezes que recusei seu colo e mão estendida.
Perdão por não saber amar e cuidar na mesma proporção de que
amado e cuidado sou.
A vocês mulheres de sim. Mulheres de palavras e silêncios.
Mulheres cheias de graça nos oferto o que há de mais simples e sincero, a infinita gratidão.