terça-feira, 8 de maio de 2012

Do nosso todo.



Há nas pessoas uma infinita capacidade de perder tempo com bobagens.
Guardar mágoas.  Engolir palavras. Esconder o que sente.
Perdemos  muito tempo nessa vida correndo da verdade que bate em nossa porta: A vida é agora.
E tudo que vivemos faz parte desse contexto.
Nem sempre se tem tudo o que  deseja na vida, mas na maioria das vezes temos o que precisamos e nem nos damos conta.
O essencial  sempre esta ao lado, mas nossos olhos ansiosos ficam vislumbrando sua chegada após a curva.
E perdemos tempo. Muito tempo. Gastamos o tempo alheio.
Perdemos grandes oportunidades de fazer o que é certo. De dizer o que é certo. De silenciar. De sorrir. De partir. De permanecer.
Perdemos grandes histórias por covardia ou teimosia ou os dois ao mesmo tempo.
Perdemos grandes amigos por não ter a humildade de pedir perdão ou perdoar.
Perdemos a vida o tempo todo para os nossos medos. Para as nossas predefinições e pré-conceitos. 
E a vida vai passando e a permanecemos inertes.
São nos detalhes. No que há de mais simples que a vida acontece. Não espere grandes acontecimentos. Grandes histórias. Viva das pequenas alegrias. Das pequenas historias. Do pouco. E de pouco em pouco a gente se torna feliz de montão.  

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