quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Sutilmente



Sutilmente se aproxima.
Façanha de quem sabe chegar.
Adapta entre os espaços e brechas.
No momento oportuno descobre territórios
Civiliza pequenas regiões
Sem alardes
Sem movimentos bruscos
Rabiscas as teorias elaboradas
Derruba as barreiras construídas para atravessar os dias
Como território recém descoberto
Inaugura-me
Povoa-me
Habita-me
Toma os espaços.
Altera a ordem da organização
Sou ele? Sou dele?
E tudo se torna extensão.
Pontes
Estradas.
Novas rotas
Um só povo.
Uma só alma.
Um só coração.
Somos.
Somos amor.
Sutilmente.
Indefinidamente amor.

Um comentário:

Talita :) disse...

:)
amei o texto! Super me identifiquei! ^^